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Outras mudanças feitas pelo governo também chamaram a atenção, como a criação de um conselho de cientistas que terão a missão de desenvolver ;uma nova geração de cientista;. O país também se esforçará cada vez mais para lidar com as alterações climáticas. Para isso, o Ministério do Ambiente e Água será o Ministério das Alterações Climáticas e Ambiente.
A cara da felicidade
Além de prometer transformar a felicidade no ;estilo de vida; dos moradores, a decisão de reestruturar o governo, feita por Sheikh Mohammed bin Rashid, é também uma forma de promover mais o turismo no país. Os Emirados Árabes Unidos, que tem um dos mais altos níveis de PIB per capita no mundo árabe, é visto como um refúgio de estabilidade numa região assolada por tumulto e onde a devoção da população aos governantes é elevado e pouca dissidência é tolerada.
Os Emirados seguem os passos de Butão, um pequeno reino do Himalaia que ganhou fama após promover uma filosofia econômica baseada na "felicidade nacional bruta" no lugar do produto interno bruto. No ano passado, os Emirados Árabes Unidos ocuparam a 20; colocação no ranking mundial de felicidade, elaborado por pesquisadores da Universidade de Columbia. A lista tem a Suíça em primeiro lugar.
Só faltou a felicidade
Uma ideia semelhante foi colocada em prática, em 2013, pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro. Enquanto a população amargava índices altos de inflação, desabastecimento de itens básicos, como papel higiênico e produtos alimentícios, ele decidiu se ;preocupar; com a felicidade da população criando o vice-ministério da Suprema Felicidade Social do Povo Venezuelano. O objetivo era coordenar os programas assistencialistas que tornaram os mais pobres dependentes do falecido general Hugo Chávez, mentor político de Maduro.
Com informações da France Presse