Os Rolling Stones são os últimos artistas a dizer que o candidato a presidência dos Estados Unidos pelo partido Republicano Donald Trump nunca pediu permissão para reproduzir suas músicas em comícios de campanha. A banda britânica engrossou o coro de Adele, Neil Young e do vocalista Steven Tyler, do Aerosmith.
O milionário tem tocado três dos sucessos dos Stones em seus comícios: You Can;t Always Get What You Want, Sympathy for the Devil e Brown Sugar. "Não pediram permissão à banda para usar as músicas", disse um porta-voz do grupo londrino ao The Daily Beast.
A reclamação reforça as demonstrações de oposição dos Stones à eleição de Trump. No ano passado, o guitarrista da banda, Keith Richards, avaliou uma possível escolha do milionário como sucessor de Barack Obama: "Você imagina o Trump presidente? O pior pesadelo", comentou o músico à revista Billboard.
;Mas não podemos dizer isso," acrescentou. "Porque poderia acontecer. Esta é uma das maravilhas deste país. Quem teria pensado em Ronald Reagan poderia ser presidente?;, relembrou Richards sobre o 40; presidente da história dos EUA, que era ator antes de ser eleito para o cargo.
Reclamações
O histórico de queixas de artistas contra Trump começou em agosto do ano passado. À época, o músico canadense Neil Young veio a público, por nota oficial, reclamar pelo uso indevido de seu hit Rockin; In The Free World pelo candidato. "Neil Young, um cidadão canadense, apoia a candidatura de Bernie Sanders para presidente dos Estados Unidos", comunicou.
Em outubro, foi a vez do vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, engrossar o coro, pelo uso de Dream On. ;(Utilização imprópria) Dá a falsa impressão de que o Aerosmith está conectado ou endossando a candidatura presidencial do Sr. Trump;, publicou a assessoria da banda.
A cantora Adele também se juntou aos artistas e, no início deste mês, uma porta-voz da britânica afirmou que o candidato não estaria autorizado a usar a canção Rolling In The Deep em seus comícios.