Além disso, desde 1; de fevereiro o regime de Bashar al-Assad, apoiado por Moscou, executa uma violenta ofensiva contra os rebeldes de Aleppo (norte), o que provocou a fuga de 30.000 pessoas para a fronteira turca.
Esta ofensiva, que deixou até o momento 500 mortos, provocou a interrupção das conversações de Genebra, cuja retomada, prevista para 25 de fevereiro, é incerta.
O secretário de Estado americano, John Kerry, que se mostrou otimista sobre a reunião de Munique, pediu ao chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, para que trabalhe em um cessar-fogo e contribua a criar um clima que possibilite as negociações.
Ao mesmo tempo, em Bruxelas, os ministros da Defesa da coalizão militar, liderada pelos Estados Unidos, também se reunirão na quinta-feira para reforçar a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) que, segundo Washington, se aproveita do avanço do regime sírio ante os rebeldes mais moderados.