Independentista Artur Mas renunciou neste sábado à sua reeleição como presidente da Catalunha para facilitar a formação de um governo das forças separatistas que avançam em direção à independência da região, anunciou o líder regional.
"A decisão que eu tomo é a de não me apresentar como candidato à reeleição à presidência", disse Artur Mas em uma coletiva de imprensa, indicando como substituto Carles Puigdemont, prefeito de seu partido na cidade de Girona, um dos feudos separatistas da região.
Jornalista de 53 anos e presidente da associação de municípios independentistas da região, Puigdemont "tem muito claro o projeto de país, tem muito claro que a Catalunha é uma nação com direito de decidir seu futuro". Mas destacou que o parlamento escolherá no domingo seu sucessor.
Sua renúncia é fruto de um acordo de última hora entre sua coalizão Juntos por el Sí, com independentistas de esquerda e direita, e a esquerda radical separatista Candidatura de Unidad Popular (CUP) para formar no domingo um governo que avança para a secessão dessa rica região de 7,5 milhões de habitantes.
Juntas obtiveram uma maioria absoluta no parlamento regional (72 sobre 135 cadeiras) nas eleições de 27 de setembro. Mas para formar governo, o Juntos por el Sí (62 deputados) necessitava do apoio da CUP (10 cadeiras), que rejeitava o liberal Artur Mas.
Finalmente, a situação foi desbloqueada de última hora já que, se no domingo à meia-noite não houver um novo governo, a lei regional obriga convocar novas eleições na região.
"Disputar outras eleições a curto prazo não era o melhor dos cenários, era o pior", disse Mas. "Nestes momentos decisivos, foram encontrados caminhos para desbloquear coisas que pareciam não poderem ser desbloqueadas", afirmou.
Além de sua renúncia, o acordo contempla um pacto com a CUP que cederá dois de seus parlamentares à coalizão Juntos por el Sí, forçará a demissão de seus deputados mais contrários ao acordo e se comprometerá a não votar contra nas decisões da coalizão separatista.
Estas decisões "nos dão horizonte de estabilidade, não haverá eleições na Catalunha neste ano, poderemos começar a trabalhar, o projeto independentista está vivo e o processo fica salvo", assegurou Mas.
"A decisão que eu tomo é a de não me apresentar como candidato à reeleição à presidência", disse Artur Mas em uma coletiva de imprensa, indicando como substituto Carles Puigdemont, prefeito de seu partido na cidade de Girona, um dos feudos separatistas da região.
Jornalista de 53 anos e presidente da associação de municípios independentistas da região, Puigdemont "tem muito claro o projeto de país, tem muito claro que a Catalunha é uma nação com direito de decidir seu futuro". Mas destacou que o parlamento escolherá no domingo seu sucessor.
Sua renúncia é fruto de um acordo de última hora entre sua coalizão Juntos por el Sí, com independentistas de esquerda e direita, e a esquerda radical separatista Candidatura de Unidad Popular (CUP) para formar no domingo um governo que avança para a secessão dessa rica região de 7,5 milhões de habitantes.
Juntas obtiveram uma maioria absoluta no parlamento regional (72 sobre 135 cadeiras) nas eleições de 27 de setembro. Mas para formar governo, o Juntos por el Sí (62 deputados) necessitava do apoio da CUP (10 cadeiras), que rejeitava o liberal Artur Mas.
Finalmente, a situação foi desbloqueada de última hora já que, se no domingo à meia-noite não houver um novo governo, a lei regional obriga convocar novas eleições na região.
"Disputar outras eleições a curto prazo não era o melhor dos cenários, era o pior", disse Mas. "Nestes momentos decisivos, foram encontrados caminhos para desbloquear coisas que pareciam não poderem ser desbloqueadas", afirmou.
Além de sua renúncia, o acordo contempla um pacto com a CUP que cederá dois de seus parlamentares à coalizão Juntos por el Sí, forçará a demissão de seus deputados mais contrários ao acordo e se comprometerá a não votar contra nas decisões da coalizão separatista.
Estas decisões "nos dão horizonte de estabilidade, não haverá eleições na Catalunha neste ano, poderemos começar a trabalhar, o projeto independentista está vivo e o processo fica salvo", assegurou Mas.