A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira a criação de uma célula da qual participam várias agências federais destinada a lutar contra o extremismo e a radicalização de pessoas em território americano.
"Os terríveis atentados em Paris e em San Bernardino neste inverno (no hemisfério norte) deixaram clara a necessidade para os Estados Unidos (...) de evitar que os extremismos violentos como o da organização Estado Islâmico tenha um terreno fértil para o recrutamento", indicou Ned Price, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
Esta nova célula terá como objetivo "integrar e harmonizar" os esforços que se realizam em território americano pelas secretarias de Segurança Interior e de Justiça.
O anúncio ocorre em um momento em que altos funcionários da Casa Branca se reúnem no Vale do Silício (Califórnia) com representantes das maiores empresas da Internet (Facebook, Google, Twitter, YouTube...) para estudar mecanismos de resposta ao uso que o grupo Estado Islâmico faz das redes sociais.
Estas iniciativas refletem "o compromisso do presidente Obama de tomar todas as medidas possíveis para fazer confrontar e deter as atividades terroristas, onde quer que seja, inclusive on-line", acrescentou o porta-voz em um comunicado.