Dos 90 bilhões de dólares em danos, 27 bilhões estavam segurados, segundo a Munich Re. "Mas o valor dos danos em comparação (com anos anteriores) não deve, sob nenhum conceito, estimular uma redução da vigilância", adverte a empresa. "Os cientistas partem do princípio de que a fase atual do El Niño pode ser seguida nos próximos anos pelo contrário, ou seja, uma fase de La Niña, que favoreceria por exemplo a formação de furacões", afirma em um comunicado Peter Hoppe, diretor da divisão de Geo Risks Research do grupo.
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No ano passado, a catástrofe mais onerosa e mais letal foi o terremoto do Nepal em abril. A tragédia matou 9.000 pessoas e os danos financeiros foram calculados em 4,8 bilhões de dólares. No total, 23.000 pessoas morreram em catástrofes naturais, muito mais que no ano anterior (7.700 mortes), mas muito menos que a média dos últimos 30 anos (54.000).