Yun também indicou que o seu país evitará levantar a questão durante as próximas cúpulas internacionais. "Estou muito feliz em anunciar, antes do final deste ano que marca o 50; aniversário da retomada das relações, a conclusão de negociações difíceis", disse ele. Para Kishida, o acordo não beneficiará apenas seus dois signatários, mas contribuirá de forma mais ampla "para a paz e a estabilidade na região".
De acordo com muitos observadores, a Casa Branca pressionou a presidente Park para aliviar sua posição. E foi graças a alegada pressão dos Estados Unidos que ela concordou no início de novembro a se encontrar com Abe, na primeira cúpula bilateral entre os dois líderes.
Os dois vizinhos também se opõem sobre a soberania de ilhotas isoladas no Mar do Japão, as ilhas Dokdo, de acordo com o nome coreano, e Takeshima pela apelação japonesa. Situadas a meio caminho entre os dois países, as ilhas são controladas pela Coreia do Sul, mas reivindicadas por Tóquio.