O Tribunal de Apelação não questionou a versão do acusado, que afirma ter acreditado que atirava contra um ladrão e que a namorada estava na cama, mas considerou que Pistorius não poderia ignorar o risco de matar alguém, independente de quem fosse a vítima, ao disparar quatro balas de grande calibre através da porta de um banheiro pequeno.
"É inconcebível que uma pessoa razoável pudesse pensar que estava autorizada a atirar com uma arma de grande calibre", disse o juiz. "Deveria ter previsto que a pessoa atrás da porta poderia ficar ferida. Por isto, não dever ter sido condenado por homicídio culposo, e sim por assassinato", completou.
O atleta foi condenado em outubro de 2014 e saiu da penitenciária um ano depois, passando ao regime de prisão domiciliar na luxuosa residência de seu tio, além de cumprir trabalhos comunitários.