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Tiroteio em San Bernardino, Califórnia, deixa 14 mortos e 14 feridos

Homem continua no local; polícia procura de um a três suspeitos

Ao menos 14 pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas nesta quarta-feira (2/12) em um tiroteio em um centro de tratamento de pessoas com deficiência mental em San Bernardino, no leste de Los Angeles, confirmaram as autoridades.

"Ao menos três suspeitos perpetraram o massacre e fugiram em um SUV preto", assinalou o chefe de polícia. "Não sabemos quem são, mas estavam preparados como se fosse uma missão", acrescentou Burguan.

"Não temos informação, nesta altura, para dizer que trata-se de um ato terrorista".


"Unidades do SBPD (Corpo de Bombeiros) responderam a informes de 20 vítimas de tiroteio no número 1300 do quarteirão de S. Waterman. A SBPD está trabalhando para liberar o local", informou o Corpo de Bombeiros local em sua conta no Twitter. "A área continua MUITO ATIVA. EVITE", tuitou também o xerife local, confirmando que há "várias vítimas".



Dezenas de pessoas com as mãos para o alto foram vistas saindo de um prédio e caminhando na direção de um estacionamento, cercado por policiais fortemente armados.

O tiroteio aconteceu perto de um campo de golfe. Uma fonte do estabelecimento disse à AFP que os funcionários foram orientados a paralisar todas as atividades. A fonte, que pediu para não ser identificada, afirmou que há escritórios e armazéns industriais nessa área.

O presidente Barack Obama foi informado de imediato sobre o incidente por sua conselheira de Segurança Interna, Lisa Monaco, que o está mantendo informado dos acontecimentos.

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, condenou os fatos no Twitter: "Me nego a aceitar que isto seja normal. Devemos adotar ações já para deter a violência derivada das armas de fogo".

O tiroteio acontece poucos dias depois que um homem também armado matou três pessoas durante um ataque em uma clínica de planejamento familiar no estado do Colorado.