<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/12/01/508737/20151201124903985019e.jpg" alt="Refugiados na fronteira entre Grécia e Macedônia a espera de autorização para cruzar o território" /><strong><br /><br />Genebra, Suíça - </strong>O número de migrantes que chegaram à Europa através do Mediterrâneo caiu mais de um terço em novembro, anunciou nesta terça-feira (1;/12) a ONU, apontando as condições climáticas e a luta contra os traficantes na Turquia.<br /><br />Em novembro, 140.000 migrantes e refugiados cruzaram o Mediterrâneo para chegar à Europa, 36,5% a menos que em outubro (220.535), de acordo com dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).<br /><br />[SAIBAMAIS]"Este é o primeiro (mês) que registramos uma queda este ano", em uma comparação mensal, indicou um porta-voz do Acnur, William Spindler, em entrevista coletiva em Genebra.<br /><br />"Esta é uma queda acentuada, embora os números ainda sejam muito elevados. A razão para essa desaceleração tem a ver com as mudanças no clima, as condições (de navegação) no Mar Egeu, mas também com a repressão aos traficantes pelas autoridades da Turquia", afirmou.<br /><br />Estas declarações ocorrem dois dias após o acordo concluído em Bruxelas pelos líderes dos países da União Europeia (UE) e o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu em uma tentativa de conter o fluxo de migrantes.<br /><br />O "plano de ação" alcançado no domingo prevê o pagamento pela UE de uma ajuda de 3 bilhões de euros à Turquia, que acolhe 2,2 milhões de refugiados sírios, em troca de seu compromisso com o controle de suas fronteiras e uma cooperação na luta contra os traficantes que operam a partir de sua costa.<br /><br />Ancara obteve em troca a promessa de uma aceleração das negociações em curso para facilitar a concessão de vistos para a Europa.<br /><br />No total, mais de 886.000 migrantes, em sua maioria refugiados sírios, cruzaram o Mediterrâneo para chegar à Europa em 2015, e a grande maioria - 738.000 - passou pela Grécia e ilhas do Mar Egeu. Cerca de 3.500 morreram ou estão desaparecidos.<br /><br />Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o número de mulheres e crianças entre os refugiados e migrantes tem aumentado nos últimos meses e agora representam mais da metade das chegadas (52%), contra cerca de um terço (27%) no verão.<br /><br /><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJQYWdpbmE6IGNhcGEgLSBtdW5kbyIsImxpbmsiOiIiLCJwYWdpbmEiOiIyMzAiLCJpZF9zaXRlIjoiNjMiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br />"No Mediterrâneo oriental, pelo menos 30% das mortes deste ano eram crianças", ou cerca de mil, segundo as duas organizações.