A Arábia Saudita, um importante aliado dos EUA na região, irá sediar no próximo mês negociações entre os grupos oposicionistas rebeldes da Síria, com vista a unificá-los à frente de discussões mediadas entre Assad e seus adversários em janeiro.
Os ataques do Estado Islâmico neste mês, tanto em Paris quanto em Beirute, demonstram o alcance global do grupo e ainda intensificam os esforços contra o grupo em sua base de poder no Iraque e na Síria, disse Kerry. "Um dos meus argumentos para acelerar os ataques é que temos que cortar essa noção de sucesso que o Estado Islâmico possui e atrai pessoas em outros lugares para se afiliarem a eles", disse Kerry.
Kerry está em uma viagem de três dias para discutir meios diplomáticos para aliviar a tensão no Médio Oriente, incluindo o conflito da Síria. Na terça-feira, Kerry se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém e com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, e incentivará os dois líderes a acabarem com meses de violência entre palestinos e israelenses.
Enquanto Kerry viaja, o presidente francês, François Hollande, irá se reunir amanhã em Washington na para conversações bilaterais sobre como coordenar os esforços dos Estados contra o terrorismo.