Washington, Estados Unidos - O futuro do presidente sírio, Bashar al-Assad, principal ponto de discórdia entre as grandes potências, será decidido nas próximas reuniões internacionais sobre a Síria, disse na quinta-feira (19/11) o porta-voz do departamento de Estado, John Kirby.
O calendário de saída da crise acertado no sábado, em Viena, prevê uma reunião entre o regime de Assad e membros da oposição, o mais tardar em 1; de janeiro de 2016, a formação de um governo de transição em seis meses, a aprovação de uma nova Constituição e a realização de eleições livres em 18 meses. Um cessar-fogo também está entre os objetivos, mas não fica claro a sequência das medidas.
Assad disse na quarta-feira que qualquer "calendário começa após se acabar com o terrorismo". "Não se pode obter nada politicamente enquanto há terroristas no poder em várias áreas da Síria". Já o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta que a guerra civil na Síria não poderá chegar ao fim sem que Assad deixe o poder, descartando a possibilidade de o presidente sírio participar das futuras eleições. "Não prevejo uma situação na qual possamos acabar com a guerra civil na Síria enquanto Assad permanecer no poder", disse Obama.