O clima entre as pessoas presentes era de luto e comoção. Noemy Melo, de 31 anos, é advogada e morou 4 anos e meio na França. Ela está no Brasil desde dezembro do ano passado, seu parceiro, Maxime Colin, de 34 anos, é farmacêutico, e veio de seu país para o Brasil há alguns meses. ;O Bataclan era um local que frequentávamos muito. Esse atentados dão um sentimento de vulnerabilidade;, afirma Noemy. Ela ainda conta que eles passaram a noite de sexta entre acompanhar as notícias e ligar para parentes e amigos e saber como eles estavam.
Para a dinamarquesa Natália Bay-Smidt, de 24 anos, a realidade parece muito mais próxima. ;Um mês antes tivemos o ataque a Copenhague, é muito difícil lidar com esse tipo de ação;, relembra.
Na segunda-feira (16) haverá uma mobilização mundial nos serviços franceses: ao meio-dia, todos os farão um minuto de silêncio e manterão as bandeiras a meio mastro.
Pelo Brasil
No mesmo horário do evento em Brasília, houveram eventos de solidariedade em outras cidades brasileiras. Centenas de pessoas se reuniram em frente ao Consulado da França na Avenida Paulista, em São Paulo; em frente ao Largo do Machado, Zona Sul do Rio de Janeiro, e no Marco Zero, em Recife.