Segundo o ministro-conselheiro da embaixada, Ga;l de Maisonneuve, o evento era um agradecimento ao povo brasileiro por ter prestado solidariedade aos franceses. ;Também para estar com os amigos franceses e brasileiros para ter um momento de silêncio e pensar nas pessoas que faleceram. Vamos ficar unidos, mas mais vigilantes;, disse.
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[SAIBAMAIS]A vigília carioca ocorreu no Largo do Machado, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Vários franceses compareceram com bandeiras, camisas e cartazes em apoio ao seu país. Por volta das 17h30, velas foram acesas em homenagem às vítimas dos ataques, enquanto o francês Pascal Maurice, que vive há 11 anos no Brasil, executava a canção La Vie em Rose, em seu realejo.
;A barbárie não pode parar o povo francês de tocar música, de tomar um drinque num terraço, de comer num restaurante, de ver um show de música e de ver um jogo de futebol;, disse Maurice.
O cônsul da França no Rio de Janeiro, Brice Roquefeuil, agradeceu aos cariocas que, segundo ele, mostraram muita solidariedade ao povo francês nos últimos dias. ;Recebemos muitas mensagens dos brasileiros que condenaram esse atentado e mostraram adesão aos valores que a República Francesa representa. É importante se reunir hoje para prestar uma homenagem às vítimas e reafirmar, com força, a importância desses valores universais;, disse.
O professor universitário Jean-Pierre Ybert, que mora no Brasil há 13 anos e pretende voltar à França no ano que vem, destacou que é importante que os ataques não dividam a sociedade francesa.
;Talvez eles queiram não só colocar medo nos franceses, mas também provocar uma cisão nas comunidades religiosas da França. Esse pode ser um problema, porque a tendência é que as pessoas confundam esses criminosos com outros muçulmanos. Os muçulmanos da França, que são cidadãos como quaisquer outros, pagam porque as pessoas fazem essa associação [do Islã com o terrorismo];, disse Ybert.