Tsipras, que chegou ao poder como líder do partido Syriza com um programa antiausteridade, renunciou em agosto, mas foi reeleito em setembro com uma maioria à margem da ala mais radical de seu partido, que critica sua mudança de política. Agora o primeiro-ministro enfrenta novas pressões para aprovar outras medidas impopulares, sob pena de não receber a próxima parcela do resgate, de dois bilhões de euros.
As discussões giram ao redor especialmente das estimativas dos preços máximos das casas cujos proprietários não poderão ser desalojados por falta de pagamento das hipotecas. Tsipras espera uma certa clemência dos credores, para evitar um empobrecimento maior de uma população abalada por anos de recessão e ajustes.
Também há divergências sobre o tratamento da inadimplência dos bancos. O Syriza aderiu à greve, com críticas às "políticas antissociais, de um neoliberalismo extremo", executadas pelo... primeiro-ministro do próprio partido.