O governo da França disse nesta quinta-feira que não exclui a possibilidade de que um ataque terrorista seja a causa da queda do avião russo da companhia aérea Metrojet, no Egito, no último sábado.
"Nenhuma hipótese pode ser excluída, incluindo terrorismo", disse uma autoridade francesa. A França acredita na teoria de que o avião se partiu no ar, logo após decolar do resort de Sharm el-Sheikh, com destino a São Petersburgo, na Rússia. As 224 pessoas que estavam a bordo morreram.
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Membros do setor francês de investigação de acidentes aéreos estão no Egito, e Paris está esperando os resultados do levantamento no local para dar alguma conclusão sobre a causa do acidente.
Também nesta quinta-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reforçou a posição da Grã-Bretanha de que o acidente provavelmente foi causado por um ataque terrorista. "Não temos certeza de que foi um ataque terrorista a bomba. Ainda há uma investigação acontecendo no Egito", disse. Cameron destacou, entretanto, que é mais provável que seja um atentado do que outra coisa.
Os comentários do premiê vêm um dia após o governo britânico dizer que há uma possibilidade significativa de o avião ter caído por conta de uma bomba, apesar de não haver certeza. Voos entre o Reino Unido e o aeroporto de Sharm el-Sheikh continuam sem decolar, pelo segundo dia, nesta quinta-feira.