A imprensa local, incluindo a rádio da ONU Miraya, cita até 40 mortos, sem citar fontes. O ministério armênio das Relações Exteriores indicou que "cinco armênios, membros da tripulação do avião que caiu no Sudão do Sul, estão entre as vítimas".
De acordo com a rádio Miraya, o avião seguia para Paloch, no estado petroleiro do Alto Nilo (norte), uma das regiões mais afetadas pelos combates e as atrocidades que deixaram milhares de mortos e mais de 2,2 milhões de deslocados em dois anos.
O Sudão do Sul é um dos países menos desenvolvidos do mundo. O Estado foi devastado por décadas de guerra de secessão contra Cartum e proclamou sua independência em julho de 2011. No entanto, minado por rivalidades político-étnicas, afundou em uma guerra civil em dezembro de 2013. "A partir das informações que temos, trata-se de um An-12" que caiu em Juba, indicou por sua à AFP um porta-voz da construtoras de aviões Antonov.
O Antonov An-12 é um quadrimotor de transporte civil e militar, de design e fabricação soviética, em operação desde o final dos anos 1950. Ele pode transportar 18 toneladas de carga e sua tripulação é teoricamente composta por cinco ou seis pessoas. Mas é comum em regiões da África que aviões de carga transportem passageiros para áreas remotas.
"Nós pedimos ao Sudão do Sul autorização para o acesso de nossas equipes ao local do acidente", continuou o porta-voz de Antonov. "Cabe a eles decidir. Como fabricante, nós podemos ser convidados a participar no inquérito ou não".
De acordo com a sua matrícula, %u200B%u200Bo avião pertence à empresa Allied Services Ltd, uma empresa de transporte rodoviário, fluvial e aéreo com sede em Juba. O aeroporto de Juba recebe voos comerciais, mas também um importante tráfego de aviões de carga e aeronaves militares, que transportam ajuda para todo o país.