Washington, Estados Unidos - Um satélite militar americano detectou um flash de calor sobre o Sinai no momento em que um avião comercial russo caiu, matando as 224 pessoas a bordo, noticiou a imprensa nos Estados Unidos.
No sábado passado (31/10), o Airbus A321 mergulhou no solo 23 minutos depois de decolar do balneário de Sharm-el-Sheikh, no Mar Vermelho, quando se dirigia para São Petersburgo.
Segundo especialistas, o fato de os destroços e os corpos estarem espalhados em uma grande área indica que o avião se despedaçou no ar, um evento raro, mas não sem precedentes.
Um grupo jihadista ligado ao Estado Islâmico revindicou a derrubada do avião.
Análises de inteligência descartaram um ataque com mísseis, mas autoridades americanas disseram à CNN e a outras emissoras de televisão americanas que um satélite militar detectou um flash de calor no momento da queda da aeronave.
Isto poderia indicar um evento catastrófico durante o voo, possivelmente resultante da explosão de uma bomba, embora analistas estejam considerando um amplo espectro de possíveis causas, acrescentou a CNN.
[SAIBAMAIS] Entre as outras possibilidades mencionadas na reportagem da CNN estão o mal funcionamento do motor, um incêndio provocado por problema estrutural no avião ou pela colisão com o solo.
Nesta terça-feira, os investigadores começaram a examinar as duas caixas-pretas do avião, uma contendo as gravações das conversas a bordo e a outra, dados de voo, informaram autoridades da aviação civil egípcias.
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, que desconsiderou a alegação do grupo vinculado ao EI de que teria derrubado o avião com um míssil, denominando-a de "propaganda", disse que levará tempo para concluir o que provocou a queda do avião.