No início de sua viagem ao Oriente Médio, Michelle Obama pediu que se questionem as várias "crenças culturais" que constituem obstáculos para o acesso das meninas à educação.
A primeira-dama chegou na noite (pelo horário local) desta segunda-feira a Doha, capital do Catar, onde na terça-feira discusará na Cúpula Mundial sobre a Inovação na Educação (WISE).
"Não podemos responder à crise da educação das meninas se não abordaRmos a questão mais ampla das crenças culturais e práticas que contribuem para perpetuá-la", escreveu Michelle Obama em um artigo publicado no The Atlantic.
Michelle pede que se questionem as "leis e costumes que silenciam as mulheres, as rebaixam e as brutalizaM; desde as mutilações genitais passando pelos casamentos forçados e leis que autorizam a violação conjugal, até sua discriminação no trabalho".
Embora considere "compreensível" que esse assunto seja tratado pela perspectiva econômica, Michelle acredita que o investimento não é suficiente para solucioná-lo.
Durante sua estadia no Catar, a primeira-dama visitará os militares americanos na base aérea de Al Udeid, utilizada para lançar ataques contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
Na Jordânia, ela visitará uma escola construída com o apoio técnico e financeiro da Agência americana de Ajuda (USAID) e as ruínas de Petra.