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Furacão Patricia perde força e atinge México com ventos de 120 km/h

Fenômeno reduziu à categoria 1 na escala, diz o boletim

O furacão Patricia, que entrou na noite de sexta-feira (23/10) com força na costa mexicana do Pacífico, tornou-se mais fraco na madrugada de sábado (24/10), segundo o último informe do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC na sigla em inglês).

Às 7h (de Brasília), o furacão Patricia deslocava-se rumo ao norte-nordeste a cerca de 33 km/h com "ventos máximos sustentados de quase 120 km/h com rajadas mais fortes", o que representa um furacão de categoria 1 na escala de Simpson Saffir, afirmou o boletim.

A previsão é de que o furacão continue perdendo força e transforme-se numa tempestade tropical na manhã deste sábado, enquanto move-se rapidamente rumo ao norte e nordeste do México, para dissipar-se à noite, diz ainda o NHC.

Os ventos se estendem por cerca de 35 quilômetros desde o centro e os ventos com força de tempestade tropical a cerca de 465 quilômetros.

A expectativa é que Patricia continue produzindo intensas chuvas sobre os estados mexicanos de Nayarit, Jalisco, Colima, Michoaca e Guerrero ao longo do sábado, que poderiam provocar inundações perigosas e deslizamentos de terra.

O governo do México suspendeu o alerta de tempestade tropical no oeste de Manzanillo.

"Embora Patricia esteja perdendo força rapidamente, os fortes e perigosos ventos podem continuar ao longo de toda a manhã" de sábado, alertou o NHC.

Antes de tocar a terra - às 18h15 locais (21h15 de Brasília) de sexta-feira, com ventos sustentados de 270 km/h - o furacão havia registrado ventos sustentados de 325 km/h, tornando-se o maior registrado na história, superando inclusive o tufão Haiyan que devastou as Filipinas em novembro de 2013, o que havia ativado os alertas no México.

As autoridades evacuaram turistas e moradores das áreas costeiras ameaçadas antes da chegada do furacão, anunciado como potencialmente "catastrófico".