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Nove primeiros meses de 2015 batem recorde de calor em todo o mundo

O cálculo foi feito com base da média da temperatura na superfície do globo e dos oceanos



"A alta de temperatura de setembro também foi a maior alta nas médias para qualquer mês no registro histórico de 136 anos, superando em 1,01;C o recorde anterior estabelecido em fevereiro e março deste ano", destacou a NOAA em seu boletim mensal. Os últimos cinco meses seguidos bateram recordes de calor com base aos respectivos meses do ano anterior.

Recordes de calor
Normalmente, altas temperaturas são observadas em setembro no nordeste da África, no Oriente Médio, em regiões do sudeste da Ásia e em algumas partes da América do Sul e do Norte.

Alguns pontos frios foram observados no sul da América do Sul, no extremo oeste canadense, no Alasca e em algumas partes da Ásia Central. No Canadá, Ontário registrou um recorde de calor em setembro, com temperaturas cerca de 5; C acima da média.

Enquanto isso, os Estados Unidos tiveram seu segundo setembro mais quente já registrado, com uma temperatura 2,1;C acima da média do século XX.

A normalmente fria Noruega também esteve entre os recordistas de calor, enquanto a Espanha teve seu setembro mais frio desde 1996. A Grã-Bretanha também foi mais fria do que o esperado. "A Inglaterra e o País de Gales tiveram, cada um, o setembro mais frio desde 1994", destacou o informe da NOAA.

As temperaturas na superfície dos oceanos associadas ao El Niño em algumas partes do mundo ajudaram a elevar a temperatura da superfície marinha global em 0,81; C acima da média do século XX de 16,2; C. "Uma grande parte do Atlântico sul e da Groenlândia permaneceram mais frios do que a média", acrescentou a NOAA.

No mês passado, a quantidade de gelo marinho no Ártico foi a quarta menor já registrada. A cobertura de gelo na Antártica também esteve abaixo da média para o período 1981-2010, tornando-se a 16; menor cobertura de gelo antártico e o menor registro desde 2008.