Simultaneamente, outras duas instalações nas mãos da coalizão árabe-sunita foram atacadas por outros dois foguetes, segundo esta versão. Entre as vítimas há quatro militares dos Emirados, segundo fontes militares citadas pela WAM. Os Emirados já perderam 63 soldados no Iêmen desde o início da intervenção da coalizão, em março.
Estes ataques ilustram a insegurança persistente no sul do país, recuperado pelas forças governamentais no último verão (do hemisfério norte) ante os huthis. Autoridades do Golfo afirmaram na semana passada que Áden havia sido pacificada e estava segura, enquanto em outros lugares do país prosseguem os intensos combates entre forças governamentais e rebeldes.
Bahah e os membros de seu governo se instalaram em setembro em Áden após seis meses no exílio na Arábia Saudita. Mais tarde, em 23 de setembro, o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi também retornou.
Áden e outras quatro províncias do sul foram tomadas dos rebeldes pelas forças governamentais e pelas tropas da coalizão árabe, que entraram no Iêmen para impedir que os huthis tomassem o controle de todo o país.
No total, mais de 1,4 milhão de pessoas foram deslocadas pela guerra no Iêmen. Desde o início do conflito, 2.355 civis morreram e 4.862 ficaram feridos, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que pediu no início de setembro uma investigação internacional independente.