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EUA: Hillary Clinton revela plano para endurecer leis sobre porte de armas

A base do plano é prevenir que criminosos violentos, pessoas acusadas de violência doméstica e com doenças mentais consigam adquirir armas de fogo



A democrata também ameaçou dissolver a imunidade legal "excepcional" que protege os fabricantes de armas e negociantes de ações judiciais e afirmou que aumentaria o financiamento para inspeções em lojas, a aplicação agressiva da lei e a punição daqueles que a violarem.

A candidata também propôs a proibição de compra por parte de pessoas que estejam passando por tratamento de sérias doenças mentais, como o homem que assassinou 32 pessoas em Virginia Tech em 2007. O massacre de quinta-feira em Oregon - que terminou com dez mortos, entre eles o atirador - reabriu o debate sobre armas no país.

De um lado se encontram aqueles que se opõe a qualquer tipo de controle sobre as armas em nome da sacrossanta segunda ementa da Constituição, que consagra o direito de possuir armas. Do lado oposto estão as associações que lutam contra a livre proliferação de armas, que perderam a esperança em uma adoção rápida por parte do Congresso de uma ambiciosa lei nacional.