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EUA se comunicará com Rússia antes de lançar ataques na Síria

Os aviões da coalizão contra o grupo Estado Islâmico, dirigida pelos Estados Unidos, realizam missões diárias de bombardeio na Síria há mais de um ano

Washington, Estados Unidos - O chefe do Pentágono, Ashton Carter, deu sua autorização para a instalação de linhas de comunicação entre militares russos e americanos para evitar incidentes na Rússia, informou nesta terça-feira o Departamento de Defesa.

"A segurança dos pilotos da coalizão é extremamente importante para nós. Não devemos cometer erros de cálculo ou de julgamento" quando forças de ambas partes operam perto umas das outras, declarou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, em coletiva de imprensa.

"Não queremos que ocorra um acidente", afirmou.

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Os aviões da coalizão contra o grupo Estado Islâmico, dirigida pelos Estados Unidos, realizam missões diárias de bombardeio na Síria há mais de um ano.

A Rússia tem aumentado sua presença militar e instalado mísseis antiaéreos no oeste da Síria, bastião do governo de Bashar Al Assad, e não exclui realizar também operações aéreas contra o EI.

Segundo Washington, os russos dispõem de 34 aviões na Síria, entre caças e bombardeiros, em uma base aérea que acabam de montar na província de Latika.

Os Estados Unidos haviam decidido o congelamento das relações de militares a militares com os russos após o início da crise na Ucrânia e da anexação da Crimeia, mas o secretário de Defesa, Ashton Carter, decidiu restabelecer estes contatos no que diz respeito à Síria.