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Presidente Barack Obama critica Rússia e China em discurso na ONU

A saída para o confronto deve ser buscada de maneira coletiva pelas nações reunidas na ONU, afirmou Obama, que repetiu a disposição de negociar o assunto com qualquer país, incluindo a Rússia



Mas o presidente americano disse que a ONU deve aprender com os erros cometidos na Líbia, onde a ação de uma coalizão internacional levou à queda de Muammar Gaddafi, em 2011, sem um plano de apoio ao país no período subsequente. "Nossa coalizão poderia e deveria ter feito mais para preencher o vácuo deixamos "

A intervenção unilateral no Iraque mostrou aos Estados Unidos que ações sem o apoio do sistema internacional são insuficientes para levar estabilidade a outros países, afirmou o presidente americano.

Obama também usou seu discurso para fazer uma contundente defesa da democracia, em declarações que podem ser interpretadas como críticas à China e também à Rússia. "A história mostra que regimes que temem seu próprio povo sucumbirão", disse. "O governo que reprime o dissenso pacífico não mostra força, mas fraqueza". Na semana passada, Xi Jinping fez uma visita de Estado a Washington e foi recebido por Obama em um banquete na Casa Branca.