A Colômbia é a principal produtora mundial de coca. Segundo um documento recente das Nações Unidas, o país produziu 442 toneladas desta droga em 2014, 52% a mais que no ano anterior.
"São quase 100.000 hectares a menos que no ano 2000, mas nos últimos anos os cultivos aumentaram. E isso quando usávamos o glifosato", disse o presidente.
O novo plano antidrogas contempla a colaboração dos ex-membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas), principal guerrilha do país, com a qual seu governo negocia o fim de um conflito armado de mais de meio século.
"Um dos compromissos já alcançados com as Farc é que, quando depuserem as armas, contribuirão com a solução ao problema das drogas ilícitas", disse Santos, acrescentando que já foram discutidos planos conjuntos para a substituição de cultivos.
"Imaginem o que isto significa. Que as Farc, em vez de defender cultivos ilícitos e toda a rede do narcotráfico, ajudem o Estado para sua erradicação", ressaltou.
Além disso, o Estado insistirá em programas de prevenção do consumo nas zonas mais afetadas, criará uma agência especializada na implementação desta estratégia e reduzirá os cultivos em parques naturais protegidos, afirmou.