No dia 24 de agosto, as autoridades venezuelanas decretaram estado de emergência em seis municípios fronteiriços com a Colômbia, justificando a medida com o combate a grupos paramilitares, ao narcotráfico e ao contrabando. O decreto presidencial suspendeu por 60 dias, prorrogáveis, as garantias constitucionais nos municípios de Bolívar, Pedro María Ureña, Junín, Capacho Nuevo, Capacho Viejo e Rafael Urdaneta, do estado de Táchira. A Venezuela fechou também as fronteiras dos municípios Lobatera, Ayacucho, Garcia de Hevia e Panamericano, também no estado de Táchira, a sudoeste de Caracas, ao mesmo tempo em que reforçou a presença militar na zona.
Na última terça-feira (15/9), Nicolás Maduro informou que tinha determinado o fechamento das fronteiras também nos municípios de Guajira, Mara e Almirante Padilla, no estado de Zulia, nordeste do país. Desde o fechamento da fronteira, pelo menos 1.355 colombianos foram repatriados e mais de 15 mil abandonaram a Venezuela voluntariamente, segundo fontes não oficiais.
A medida tem gerado preocupação em organismos internacionais como a União de Nações da América do Sul (Unasul) e a União Europeia.