Buenos Aires, Argentina - A partir desta quarta-feira (16/9), os homossexuais na Argentina poderão doar sangue sem restrições por sua orientação sexual, uma reivindicação de mais de uma década da comunidade gay.
Com o levantamento desta restrição, Argentina se junta a países da região, como México, Cuba, Peru, Nicarágua e Chile, que eliminaram nos últimos anos proibições expressas para que homossexuais ou bissexuais não doassem sangue.
"A fim de avançar no sentido de um Sistema Nacional de Sangue seguro, solidário e inclusivo", o ministério da Saúde da Argentina apresentou os novos requisitos que colocam "um fim a uma longa história de discriminação institucional contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros)", informou o ministério.
A comunidade homossexual comemorou este passo do sistema de saúde da Argentina, um dos países mais avançados no reconhecimento dos direitos dos gays, lésbicas e transgêneros.
Entre os países latino-americanos que ainda proíbem explicitamente homossexuais de doar sangue estão El Salvador, Costa Rica, Venezuela e Brasil.
O Ministério da Saúde do Brasil ainda trata como ;inaptos temporários; à doação de sangue homens que tiveram relações sexuais com outros homens nos últimos 12 meses.