As autoridades da China detiveram outros 11 funcionários e executivos portuários nesta quinta-feira responsáveis pelas explosões no porto da cidade de Tianjin, que ocorreram no dia 12 de agosto, sob acusações de negligência e de abuso de poder.
As autoridades disseram que anteriormente, 12 pessoas tinham sido detidas, entre elas, executivos da empresa Ruihai International Logistics, que operava o armazém no momento das explosões, incluindo o presidente da empresa, Yu Xuewei, e o Vice-Presidente, Dong Shexuan.
O grupo acusado inclui funcionários aduaneiros e de transporte, reguladores de segurança do trabalho, executivos do alto escalão do porto em Tianjin e a empresa estatal que controla um dos portos mais movimentados do mundo, disse a Procuradoria Popular da China.
Os investigadores alegam que as 11 pessoas - incluindo um oficial aposentado - não realizaram adequadamente as suas competências de supervisão e de regulação nas empresas que lidam com produtos químicos perigosos no porto, incluindo no armazém onde ocorreram as explosões que mataram 139 pessoas e feriram mais de 700, de acordo com o aviso prévio da Procuradoria. Dez deles são acusados de abandono do dever, enquanto enfrentam acusações de abuso de poder, acrescentou.
Os 11 funcionários e executivos foram detidos e não puderam ser contatados para comentarem o assunto.