Washington, Estados Unidos - As forças americanas suspenderam brevemente suas manobras na Coreia do Sul na quinta-feira (20/8) após a Coreia do Norte disparar tiros de artilharia na fronteira, informou um porta-voz do Pentágono nesta sexta-feira (21/8).
O comandante William Urban afirmou que as forças dos Estados Unidos retomaram os exercícios militares conjuntos previstos com a Coreia do Sul, mas permanecem em um "estado de prontidão reforçado".
"Essas ações de provocação aumentaram as tensões e pedimos a Pyongyang para deter estes atos, assim como a retórica que ameaça a paz e a segurança regional", afirmou Urban.
As tensões militares têm aumentado desde a troca de tiros de artilharia na quinta-feira na dividida península. Seul afirma que Pyongyang atirou primeiro.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pôs as tropas da fronteira em alerta para apoiar sua demanda de que a Coreia do Sul detenha a transmissão de propaganda no local, enquanto o exército sul-coreano está em alerta máximo.
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Su-yong, advertiu que Pyongyang está "preparada para ir para a guerra e não só para responder ou fazer represálias, mas para defender o sistema que nosso povo elegeu".
"A situação está à beira de uma guerra e não pode ser revertida", afirmou Ri Su-yong.
Há 28 mil soldados americanos na Coreia do Sul, além de outros 3.000 para as manobras militares anuais.