Julian Bond, ativista americano dos direitos civis e ex-chefe da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês), morreu aos 75 anos.
Bond morreu na madrugada de sábado (15/8), em Fort Walton Beach, Flórida, informou a organização Southern Poverty Law Center em um comunicado neste domingo (16/8).
"O país perdeu uma de suas mais apaixonadas e eloquentes vozes da causa da justiça", afirmou a organização, onde Bond foi presidente de 1971 a 1979.
"Ele advogou não só para os afro-americanos, mas para todos os grupos e pessoas sujeitas a opressão e discriminação".
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Natural do Tennessee, Bond estava na vanguarda do movimento dos direitos civis americanos nos anos 1960, que lutava por direitos iguais para os afro-americanos.
Ele foi eleito na Câmara dos Deputados da Geórgia em 1965 e serviu durante duas décadas na legislatura da Geórgia. Bond tornou-se presidente da NAACP em 1998 e serviu por 10 anos.
Ele deixa sua esposa, Pamela Horowitz, uma ex-advogada no Southern Poverty Law Center, e cinco filhos.