Uma organização de exilados cubanos em Miami pediu nesta quinta-feira ao papa Francisco para interceder durante a sua visita à ilha para que o povo de Cuba seja ouvido.
"Pensamos que o papa, por sua figura, a sua preponderância no mundo, deve levar em conta que em todos estes diálogos e encontros a voz da sociedade civil cubana não está presente", declarou o presidente do Movimento Democracia, Ramón Saúl Sanchez, anunciando que enviou uma carta a Francisco.
"Cuba dialogou com seu pior inimigo, mas não está disposta a ouvir o seu próprio povo e isso é onde pedimos ao papa, à União Europeia, ao Departamento de Estado americano, para servir como mediadores para ajudar a voz do povo de Cuba ser ouvida", disse Sanchez.
Na carta ao papa, que visitará Cuba de 19 a 22 de setembro, o Movimento Democracia pede-lhe que chame o governo de Raul Castro para o diálogo com a sociedade civil para discutir "coisas que afetam o povo cubano".