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Caçador que perseguiu Cecil diz que 'apenas matou um leão velho'

Nesta sexta, a ministra do Meio Ambiente do Zimbábue, Oppah Muchinguri, pediu a extradição do dentista americano Walter Palmer

Joanesburgo, África do Sul - O caçador profissional Theo Bronkhorst afirmou nesta sexta-feira (31/7) à AFP que não fez nada de errado ao acompanhar o americano Walter Palmer durante a caçada que acabou na morte do leão Cecil, símbolo do Zimbábue. "Não acho que faltei com nenhum de meus deveres. Fui contratado por um cliente para organizar uma caçada para ele e disparamos contra um leão macho velho, que, para mim, superou sua idade reprodutiva, e acho que não fiz nada de ruim", declarou.



Bronkhorts foi acusado por "não ter impedido uma caça ilegal" e foi colocado em liberdade vigiada antes do início do julgamento, em 5 de agosto. Honest Ndlovu, o proprietário da fazenda onde o leão foi caçado, provavelmente será acusado na próxima semana.

O caçador americano, alvo dos militantes da causa animal em seu país, defendeu sua boa fé e manifestou seu arrependimento em um comunicado divulgado na terça-feira, sem dar sua versão dos fatos. Segundo uma ONG do Zimbábue, o leão teria sido atraído para fora da reserva de Hwange, depois caçado, ferido com uma flecha e finalmente morto após ficar 40 horas encurralado.