Litvinenko, um ex-agente do serviço de segurança russo FSB que trabalhava na época para o MI6 britânico, morreu em 23 de novembro em Londres após três semanas de dolorosa agonia. O ex-espião, primeira vítima de um assassinato radioativo, acusou o presidente russo Vladimir Putin de estar por trás de seu envenenamento. Moscou nega envolvimento no caso e rejeitou vários pedidos de extradição de Lugovoi
Durante as investigações, o advogado da viúva declarou que o motivo do assassinato era "uma combinação de vingança e a necessidade de evitar a divulgação de mais elementos incriminatórios sobre o crime organizado apoiado pelo Kremlin". Ele indicou ainda que o polônio usado para matar Litvinenko era "altamente concentrado e quase completamente puro". A única usina do mundo a produzir atualmente polônio de tal pureza está localizada em Avangard, a sudeste de Moscou.