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Parentes de vítimas de acidente pedem indenizações mais altas à Germanwings

Familiares de alemães que morreram no acidente nos Alpes franceses rejeitaram oferta de 25 mil euros

Parentes das vítimas alemãs da queda do avião da Germanwings nos Alpes franceses rejeitaram a oferta de 25 mil euros feita pela detentora da companhia aérea, Lufthansa, exigindo, ao menos, 200 mil euros, informou neste sábado seu advogado.

"Não será uma surpresa para eles que meus clientes tenham me pedido que rejeitasse esta oferta imprópria", escreve Elmar Giemulla, que representa 30 parentes das vítimas alemãs, em um documento com data de 13 de julho enviado ao advogado da Germanwings e consultado pela AFP.

O advogado reclama "um montante de seis dígitos por vítima". Também rejeitou a oferta de 10 mil euros para os parentes (pais, filhos e cônjuges), exigindo, também neste caso, "uma soma de seis dígitos".


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Além disso, no seu entender, a empresa limita extremamente a condição de parente próximo, que deveria ser estendida a "avós, irmãos e netos das vítimas".

Entrevistado pelo jornal alemão "Bild", o advogado assinalou que pede 200 mil euros por vítima, alegando que a proposta da empresa "não representa um reconhecimento apropriado do sofrimento infligido" a seus clientes.

Procurada pela AFP, a empresa não quis comentar o assunto.

No último dia 24 de março, um Airbus A320 da Germanwings foi jogado contra os Alpes franceses por seu copiloto, o alemão Andreas Lubitz, o que provocou a morte dos 150 ocupantes, entre eles 72 alemães e 50 espanhóis.