Mais de 150.000 migrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo desde o início do ano, afirmou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Mais de 1.900 pessoas morreram durante a perigosa travessia do Mediterrâneo, segundo a OIM, que pediu "uma resposta coletiva e consequente da Europa". Quase 77.000 migrantes alcançaram as costas gregas desde janeiro - contra 34.442 em 2014 - e 75.000 chegaram à Itália.
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"Na média, mil pessoas desembarcam a cada dia nas ilhas gregas, a maioria em fuga da guerra na Síria", disse William Spindler, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"O número de chegadas é tão grande que, apesar de todos os esforços, as autoridades e as comunidades locais não conseguem mais enfrentá-las", completou Spindler.
"A Grécia precisa de ajuda de forma urgente por parte da Europa", destacou.
Macedônia e Sérvia, por onde costumam passar os migrantes que chegam à Grécia em sua viagem para o norte da Europa, também precisam de ajuda, segundo o porta-voz do ACNUR.
Na Itália, a Guarda Costeira anunciou nesta sexta-feira que resgatou 823 migrantes e recuperou 12 corpos na quinta-feira em oito operações de salvamento em alto-mar.
Alemanha e França anunciaram na quinta-feira que receberão quase um terço dos 60.000 migrantes a que a União Europeia prevê conceder asilo, com o objetivo de ajudar Itália e Grécia, os dois países que estão na linha de frente da onda migratória.