A polícia espanhola deteve nesta segunda-feira (6/7), em Madri, duas pessoas, acusadas de participar "de um conflito armado estrangeiro", suspeitas de ter lutado com os curdos do PKK contra a organização jihadista Estado Islâmico (EI), anunciou em um comunicado.
Os agentes "detiveram hoje, em Madri, duas pessoas por suposta colaboração com a organização terrorista, seu treinamento no uso de armas de guerra, manejo de artefatos explosões e técnicas em guerra de guerrilha", destacou o comunicado do ministério do Interior.
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"Participaram, inclusive, de um conflito armado estrangeiro sem a autorização do Estado, pondo em grave risco sua participação nos interesses nacionais", acrescentou, sem informar a identidade ou a nacionalidade dos presos.
Estas detenções foram realizadas ao final de uma investigação sobre "a conexão de meios radicais espanhóis com a organização terrorista de origem curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, a Confederação dos Povos do Curdistão (PKK, KCK), que mantêm seu aparato militar tanto na Síria quanto no Iraque", explicou.
"Sob a denominação de ;Brigadas Internacionais;, são várias as organizações de radicais de extrema esquerda espanholas que manifestam seu apoio e, inclusive, participam ativamente do conflito", segundo as autoridades.
"Com esta nova operação, pretende-se evitar um possível ;efeito chamada; de jovens de meios de ideologia radical, o que provocaria um aumento considerável de que cidadãos espanhóis pudessem cair nas mãos" do EI, destacou.
A operação, que permanecia aberta na noite de segunda-feira, estava sob sigilo.