Cinco soldados ucranianos morreram na explosão de uma mina terrestre no leste separatista pró-russo da Ucrânia, anunciou neste domingo um porta-voz militar, Olexandre Motouzianyk.
"Cinco soldados foram mortos na explosão de uma mina, três outros ficaram feridos", disse, observando que a tragédia tinha ocorrido na região de Lugansk. "Os feridos receberam ajuda médica. Suas vidas não estão em perigo".
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Sete soldados das forças pró-ocidentais também ficaram feridos em outros incidentes, acrescentou o porta-voz. Segundo Motouzianyk, a situação na zona de conflito "continua difícil". "Os rebeldes (pró-russos) recorreram a armas proibidas pelos acordos de Minsk. Nas últimas 24 horas, 11 morteiros e três disparos de canhão 120 mm foram registrados", afirmou.
Armas de calibre superior a 100 mm deveriam ter sido retiradas da linha de frente, em conformidade com os acordos de paz de Minsk 2, assinado em fevereiro e que ajudou a estabelecer um novo cessar-fogo.
Apesar dessa nova trégua, estabelecida em 15 de fevereiro, incidentes violentos ocorrem quase diariamente no leste da Ucrânia, onde o conflito já custou mais de 6.500 vidas desde abril de 2014.
Em seu último relatório, publicado no sábado, a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse que a situação permanece "volátil" nos arredores do aeroporto de Donetsk, nas mãos dos insurgentes desde janeiro.
A missão também observou a presença de 12 minas antitanques em uma estrada controlada pelas autoridades da autoproclamada República Popular de Lugansk, perto da cidade controlada pelas forças do governo de Shchastya.