Nigéria - Dezenas de pessoas foram mortas na sexta-feira por seis camicazes durante um ataque dos islamitas do Boko Haram em Zabarmari, cidade a 10 km de Maiduguri, no nordeste da Nigéria.
"Um total de seis mulheres-bomba se explodiram causando dezenas de mortes e muitos feridos, um soldado também foi morto", afirmou o Estado-Maior do exército em um comunicado, um dia após o ataque do grupo islâmico nos arredores de Maiduguri, capital do estado de Borno.
O exército diz ter apreendido um jipe %u200B%u200Bcheio de bombas artesanais. "Especialistas em explosivos militares, assistidos por sapadores policiais, continuam a vigiar esses dispositivos", indica o comunicado.
Sexta-feira à noite, o exército enviou tropas para Zabarmari, onde os soldados estavam envolvidos em combates %u200B%u200Bcontra os jihadistas do Boko Haram.
Os soldados também tiveram de lutar para impedir a entrada dos islamitas em Maiduguri, o berço do grupo armado.
Muitos moradores de Zabarmari fugiram para Maiduguri para escapar do ataque. Testemunhas confirmaram à AFP neste sábado vários ataques suicidas realizados por mulheres.
Haladu Musa fugiu na sexta à noite da aldeia de pescadores de Zabarmari para refugiar-se em Maiduguri. "Quando os combatentes do Boko Haram penetraram em grande número na aldeia, há cerca de 20 horas, eles desafiaram os soldados", disse, contando que os militares "foram forçados a se retirar".
Os habitantes começaram a fugir da aldeia, relatou, indicando que o Boko Haram começou a misturar entre os residentes em fuga mulheres suicidas que acionaram seus explosivos em meio à confusão.
"Foram essas explosões que ouvimos de Maiduguri", declarou Haladu Musa.
De acordo com ele, os islamitas "incendiaram quase metade da aldeia, incluindo o mercado e as barracas que haviam saqueado antes".
Foi então, disse ele, que reforços militares chegaram de Maiduguri, repelindo os atacantes. "Houve muitas vítimas no ataque Zabarmari por causa das mulheres-bomba que não pararam de se explodir entre os aldeões em fuga", confirmou Danlami Ajaokuta, membro de uma milícia privada que testemunhou os combates.
"Nossa principal preocupação agora é evacuar e tratar os feridos e recuperar os cadáveres espalhados por toda a aldeia", disse o miliciano, segundo quem mais de 100 feridos foram levados às pressas para hospitais.
Em pleno mês sagrado do Ramadã, a Nigéria, com mais de 200 pessoas mortas pelo Boko Haram em três dias, teve sua pior semana desde que o novo presidente, Muhammadu Buhari, tomou posse em 29 de maio.
A onda de ataques, que começou na quarta-feira, atingiu várias aldeias no estado de Borno, o epicentro da insurgência do Boko Haram, agora filiado ao grupo Estado Islâmico.
"Um total de seis mulheres-bomba se explodiram causando dezenas de mortes e muitos feridos, um soldado também foi morto", afirmou o Estado-Maior do exército em um comunicado, um dia após o ataque do grupo islâmico nos arredores de Maiduguri, capital do estado de Borno.
O exército diz ter apreendido um jipe %u200B%u200Bcheio de bombas artesanais. "Especialistas em explosivos militares, assistidos por sapadores policiais, continuam a vigiar esses dispositivos", indica o comunicado.
Sexta-feira à noite, o exército enviou tropas para Zabarmari, onde os soldados estavam envolvidos em combates %u200B%u200Bcontra os jihadistas do Boko Haram.
Os soldados também tiveram de lutar para impedir a entrada dos islamitas em Maiduguri, o berço do grupo armado.
Muitos moradores de Zabarmari fugiram para Maiduguri para escapar do ataque. Testemunhas confirmaram à AFP neste sábado vários ataques suicidas realizados por mulheres.
Haladu Musa fugiu na sexta à noite da aldeia de pescadores de Zabarmari para refugiar-se em Maiduguri. "Quando os combatentes do Boko Haram penetraram em grande número na aldeia, há cerca de 20 horas, eles desafiaram os soldados", disse, contando que os militares "foram forçados a se retirar".
Os habitantes começaram a fugir da aldeia, relatou, indicando que o Boko Haram começou a misturar entre os residentes em fuga mulheres suicidas que acionaram seus explosivos em meio à confusão.
"Foram essas explosões que ouvimos de Maiduguri", declarou Haladu Musa.
De acordo com ele, os islamitas "incendiaram quase metade da aldeia, incluindo o mercado e as barracas que haviam saqueado antes".
Foi então, disse ele, que reforços militares chegaram de Maiduguri, repelindo os atacantes. "Houve muitas vítimas no ataque Zabarmari por causa das mulheres-bomba que não pararam de se explodir entre os aldeões em fuga", confirmou Danlami Ajaokuta, membro de uma milícia privada que testemunhou os combates.
"Nossa principal preocupação agora é evacuar e tratar os feridos e recuperar os cadáveres espalhados por toda a aldeia", disse o miliciano, segundo quem mais de 100 feridos foram levados às pressas para hospitais.
Em pleno mês sagrado do Ramadã, a Nigéria, com mais de 200 pessoas mortas pelo Boko Haram em três dias, teve sua pior semana desde que o novo presidente, Muhammadu Buhari, tomou posse em 29 de maio.
A onda de ataques, que começou na quarta-feira, atingiu várias aldeias no estado de Borno, o epicentro da insurgência do Boko Haram, agora filiado ao grupo Estado Islâmico.