Madri -Um menino de seis anos, primeiro caso de difteria na Espanha desde 1987, morreu após um mês de luta contra a bactéria e em um contexto polêmico, já que o menor não havia sido vacinado, anunciou neste sábado o hospital onde estava internado.
O hospital Vall d;Hebron de Barcelona (nordeste) confirmou em sua conta do Twitter "a morte do paciente afetado pela difteria" e que estava hospitalizado desde o fim de maio.
O tratamento do menino, originário de Olot (Catalunha, nordeste) havia atrasado devido à dificuldade de encontrar a antitoxina na Europa, que finalmente foi fornecida pela Rússia.
A contaminação da criança, cujos pais se negaram a vacinar por medo dos efeitos colaterais, reativou a polêmica sobre os riscos das vacinas e da ausência de vacina.
"Queremos fazer um apelo aos pais: vacinem seus filhos", declarou neste sábado o responsável de saúde da Catalunha, Boi Ruiz, em uma coletiva de imprensa.
"Uma vacina, como qualquer outro medicamento, tem um risco e uma eficácia. Não há nada que tenha risco zero. O que não pode ser feito é utilizar o (fato de) que o risco zero não existe para criar um medo nos pais em relação à vacina, porque é o único remédio para a doença", acrescentou.