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Estado do Alabama retira bandeira confederada do capitólio após massacre

A bandeira é vista como símbolo racista

Miami, Estados Unidos - O governador do Alabama, Robert Bentley, ordenou a retirada de uma controversa bandeira confederada do capitólio deste estado do sudeste dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira (24/6) um site de notícias, em meio ao debate no país sobre este símbolo que muitos consideram racista.

"É o correto", disse o republicano Bentley ao site de notícias AL.com, ao confirmar que havia ordenado a retirada da bandeira de tempos de guerra que ondeava ao lado de um monumento confederado no capitólio de Montgomery, capital do estado.

O governador disse que sua decisão se deveu parcialmente aos fatos ocorridos na semana passada em Charleston, Carolina do Sul, onde um jovem supremacista branco, Dylann Roof, abriu fogo em uma igreja e matou nove afro-americanos.

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O massacre, um dos piores da história recente dos Estados Unidos, abalou o país e reavivou a controvérsia tanto sobre a tensão racial latente quanto sobre a legislação para as armas de fogo e a presença da bandeira confederada segregacionista da época da Guerra Civil em alguns estados do sul do país.

"Enfrentamos assuntos de importância no estado em relação ao orçamento e a outros temas. Isso pode se converter em uma distração de importância. Tenho impostos a aumentar, trabalho a fazer. Por isso decidi que a bandeira fosse retirada", explicou o governador Bentley.

A bandeira foi retirada na manhã desta quarta-feira por dois funcionários sem maior protocolo, disse o AL.com.

A governadora da Carolina do Sul, a republicana Nikki Haley, convocou na segunda-feira a retirada da controversa bandeira confederada da frente do capitólio deste estado do sul.

Várias grandes companhias americanas, como Walmart, Amazon e Ebay anunciaram que retirarão da venda os produtos com o emblema confederado.