Um cão morreu de desidratação, causada por superaquecimento, no Alabama (EUA), depois de ser esquecido dentro da viatura por um policial. Mason, da raça labrador, ficou trancado no veículo sob temperatura de 30;C. O Departamento de Polícia da cidade de Gulf Shores emitiu nota lamentando a fatalidade.
Josh Coleman deixou o cachorro no banco traseiro do carro de patrulha durante uma conferência sobre como se preparar para um furacão, em Gulf Shores. Quando o policial percebeu que Mason ainda estava no veículo, era tarde demais. O animal chegou a ser levado a uma clínica veterinária, mas não resistiu ao elevado grau de desidratação causado pelo superaquecimento no interior da viatura.
O Departamento de Polícia diz que o carro de Coleman não estava equipado com alarme de calor, vasilha de água e outras medidas que existem no veículo de agentes acompanhados de cães policiais. Isso porque Mason não participava de operações, mas de terapias para vítimas de crimes.
Até o momento, não há nenhuma acusação criminal, mas o departamento de polícia afirmou, por meio de nota, que aplicará "sanções" a Coleman.
Na semana passada, um caso semelhante chamou a atenção nos Estados Unidos. Um cão foi esquecido pelo dono, que fazia compras em um shopping, no interior de um carro a uma temperatura de 65;C. O caso foi registrado em Rosweel, no estado americano da Georgia. O animal não morreu graças às janelas dianteiras do veículo, que estavam parcialmente abertas.
A Sociedade Americana pela Prevenção de Crueldade contra Animais (ASPCA) alerta que durante o verão americano, humanos e pets jamais devem ficar trancados em carros. Os veículos podem superaquecer em questão de minutos. De acordo com a ASPCA, em dias com "temperatura a 25;C, o calor dentro de um automóvel estacionado pode chegar a 71;C, mesmo se as janelas estiverem abertas".