A governadora da Carolina do Sul, a republicana Nikki Haley, pediu nesta segunda-feira (22/6) a retirada da polêmica bandeira confederada, hasteada na frente do Capitólio estadual, uma semana depois do massacre cometido em uma igreja da comunidade negra de Charleston.
"Hoje, estamos em um momento de unidade no nosso Estado, sem má vontade, para dizer que é hora de retirar a bandeira do prédio do Capitólio (a Assembleia Legislativa estadual)", declarou Nikki, em entrevista coletiva, acompanhada de líderes políticos de ambos os partidos.
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"Cento e cinquenta anos depois do fim da Guerra Civil, chegou o momento", acrescentou, alegando que a bandeira de batalha dos tempos da guerra, vista por alguns como símbolo da persistência de sentimentos racistas no sul americano, "causa tristeza a muita gente".
"Para muitas pessoas, essa bandeira significa nobres tradições, tradições históricas, de patrimônio e antiguidade, mas, para muitos outros na Carolina do Sul, é um símbolo de um passado brutalmente tirânico", completou.
"Não há perdedores nem vencedores, mas o que aconteceu na semana passada nos convida a ver isso de outra maneira", afirmou Haley.
Se os congressistas, enquanto responsáveis, "não tomarem medidas" - acrescentou a governadora -, ela fará uso de sua autoridade para que a bandeira seja retirada.