Bagdá, Iraque - Aproximadamente 40 estrangeiros com a intenção de executar atentados suicidas entram no Iraque todos os meses, indicou nesta segunda-feira (15/6) o primeiro-ministro Haider al-Abadi, que pediu que os países da região detenham a afluência de combatentes estrangeiros.
Os terroristas suicidas são uma das armas mais mortais utilizadas pelo Estado Islâmico (EI). O grupo jihadista coloca estes terroristas à frente de automóveis carregados de explosivos, dirigidos contra as posições das forças de segurança iraquianas ou contra zonas muito movimentadas, para poder provocar, assim, um grande número de vítimas civis.
"Uma média de 40 estrangeiros com a intenção de lançar atentados suicidas entra no Iraque todos os meses", declarou Abadi à televisão.
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"O número de combatentes estrangeiros no Iraque agora é maior que o número de iraquianos" membros do EI, segundo Abadi. Os suicidas "vêm de todos os países" da região.
"Há um problema que deve ser solucionado por estes países", prosseguiu Abadi.
"É sua responsabilidade (...) impedir estes terroristas de chegar ao nosso país, e deter esta máquina de matar, de destruir e de expandir o terrorismo", estimou o primeiro-ministro iraquiano.
O Estado Islâmico lançou há um ano uma ofensiva que lhe permitiu conquistar um terço do país, incluindo uma parte da fronteira com a Síria, onde o grupo está igualmente muito implantado, o que facilita a entrada de combatentes no Iraque.