[SAIBAMAIS]O arcebispo de Saint Paul e Minneapolis, monsenhor John Clayton Nienstedt, e seu adjunto, monsenhor Lee Anthony Piche, renunciaram depois que sua diocese foi acusada pelas autoridades dos Estados Unidos de não ter protegido menores de idade em relação a um padre que foi preso por abusos sexuais.
O pontífice aceitou as renúncias com base em um dispositivo do código de direito canônico, que prevê uma punição em caso de falta grave. O Vaticano não revelou mais detalhes, mas a punição havia sido solicitada por associações de vítimas nos Estados Unidos. A Santa Sé anunciou na semana passada a criação de uma nova instância do direito canônico para julgar os religiosos acusados de negligência ou de cumplicidade com padres sob seu comando que foram considerados culpados de abusos sexuais.
Esta nova instância não julgará os religiosos na área penal, como acontecerá com Wesolowski, acusado diretamente de crimes de pedofilia. As medidas de combate aos abusos sexuais de menores ilustram a linha mais severa do Vaticano para enfrentar o problema, que abala a credibilidade da Igreja Católica. Apesar dos anúncios, no entanto, associações de vítimas afirmam que o Vaticano que não vai suficientemente longe para punir os culpados.