Quando o escândalo explodiu, Merkel convocou o presidente Obama e disse em público ao seu tradicional aliado e sócio na Otan que espionar entre amigos não estava certo. O episódio afetou profundamente a tradicionalmente estreita relação entre as duas potências, que não passavam por um momento parecido desde a invasão dos Estados Unidos ao Iraque, em 2003. Em julho de 2014, depois de dois novos casos sobre uma suposta espionagem por parte de Washington, Berlim expulsou o representante da CIA na Alemanha.
Neste ano, no entanto, os meios de comunicação trouxeram à tona evidências de que a Alemanha não seria simplesmente uma vítima, mas que seu próprio serviço de inteligência, o BND, teria ajudado a NSA a espionar outros, entre eles o governo francês, a Comissão Europeia e o grupo Airbus.