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Grécia terá que tomar 'duras decisões políticas', diz Obama

O país negocia com credores há cinco meses

Elmau, Alemanha - A Grécia precisará tomar duras decisões para realizar reformas que lhe permitam superar sua crise, afirmou nesta segunda-feira (8/6) o presidente americano, Barack Obama, ao término de uma cúpula do G7 na Alemanha.

Atenas terá que tomar duras decisões que serão positivas no longo prazo, convocou Obama após esta cúpula, na qual foi abordada a situação da Grécia, e suas negociações com seus credores.

Obama insistiu, no entanto, em uma coletiva de imprensa, sobre a necessidade de que a comunidade internacional leve em conta os desafios extraordinários enfrentados pela Grécia, país ameaçado de default ou de uma saída da zona do euro.

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Por sua vez, também após o G7, a chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu que não resta muito tempo para chegar a um acordo entre a Grécia e seus credores.

O governo de esquerda radical da Grécia e seus credores - FMI, UE e Banco Central Europeu (BCE) - negociam há cinco meses para desbloquear os 7,2 bilhões de euros correspondentes à última parcela do resgate que Atenas recebeu desde 2012.

A Grécia, quase sem liquidez, tem que enfrentar no âmbito interno o pagamento de pensões e salários de funcionários e, no exterior, o pagamento ao FMI de 1,6 bilhão de dólares até o fim de junho.