Seis oficiais da Guarda Costeira ucraniana ficaram feridos e um sétimo, o capitão do barco, está desaparecido, após uma embarcação explodir sobre uma mina próxima do porto de Mariupol, na zona de conflito do leste da Ucrânia, informaram as autoridades.
"Havia sete militares a bordo: seis foram hospitalizados e um está sendo procurado; se trata do capitão", informou o serviço da guarda fronteiriça em um comunicado.
O barco explodiu sobre uma mina durante uma inspeção, segundo a mesma fonte, que afirmou que a embarcação havia ficado gravemente danificada.
Mariupol, porto estratégico às margens do mar de Azov, é a última grande cidade sob o controle do governo de Kiev. A dez quilômetros, na localidade de Chirokiné, explodem combates de forma regular, apesar do cessar-fogo.
A tomada de Mariupol seria um movimento chave para criar uma ponte terrestre entre a Rússia e a península ucraniana da Crimeia, anexada à Rússia em março de 2014, mas muito dependente da Ucrânia para se manter.
O leste da Ucrânia tem vivido nos últimos dias um ressurgimento da violência, dentro de um conflito que já deixou mais de 6.400 mortos desde abril de 2014.
No terreno, a situação seguia "tensa" neste domingo, segundo o exército ucraniano, que acusa os separatistas de utilizarem armas proibidas pelos acordos de Minsk e a Rússia de apoiá-los militarmente.
"As tropas russas e terroristas (nome com o qual Kiev se refere aos insurgentes) dispararam em cinco ocasiões foguetes múltiplos Grad perto do povoado de Ganitne", situado no meio do caminho entre a região rebelde de Donetsk e Mariupol, declarou Olexandre Motuzianyk, porta-voz militar ucraniano.