Em 11 de março passado, Hillary Clinton admitiu que usou um único e-mail (hdr22@clintonemail.com), administrado por um provedor privado, quando esteve à frente da diplomacia americana entre janeiro de 2009 e 1; de fevereiro de 2013.
Ela explicou ter identificado e entregou, em dezembro, cerca de 30 mil mensagens ligadas à sua atividade no Departamento de Estado para que fossem oficialmente arquivadas. Os demais e-mails recebidos e enviados nesse período - cerca de 32 mil - foram considerados privados por seus advogados e apagados.
O Departamento de Estado deve examinar cada mensagem confidencial como oficial e restringir conteúdos sensíveis, visando a sua posterior divulgação.
Na terça-feira, um juiz ordenou o Departamento de Estado a publicar os e-mails à medida que forem sendo analisados, e não todos juntos no final. O Executivo havia pedido até janeiro de 2016 como prazo para publicar as mensagens em bloco.
Hoje, o diretor de Comunicação do Departamento de Estado, Jeff Rathke, declarou que o governo cumprirá a ordem judicial e que, na próxima semana, apresentará um calendário para a publicação das mensagens. A divulgação começará pelos e-mails ligados ao ataque contra o consulado americano em Benghazi, na Líbia, em 2012, durante a gestão Hillary.
A oposição republicana garantiu que convocará a ex-secretária a testemunhar na Câmara de Representantes para explicar o motivo pelo qual usou um e-mail privado para enviar e receber seus correios eletrônicos. A data da audiência ainda não foi marcada.