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Governistas planejam quarto mandato para Evo Morales na Bolívia

A Carta Magna, que entrou em vigor em fevereiro de 2009, após ser reformada em uma Assembleia Constituinte, proíbe uma terceira eleição consecutiva



O congresso regional aprovou, ainda, "buscar a forma jurídica constitucional para que o nosso presidente vá para a reeleição", acrescentou o dirigente.

A Carta Magna, que entrou em vigor em fevereiro de 2009, após ser reformada em uma Assembleia Constituinte, proíbe uma terceira eleição consecutiva.

Mas, segundo a situação, a primeira gestão do governo (2006-2010) não é levada em conta, devido a que esta eleição foi feita sob a antiga Constituição.

"Dissemos que há que constitucionalizar a reeleição do irmão Evo Morales. A boa gestão e as obras nos obrigam a esta decisão, que será avaliada pelos advogados que temos", antecipou o líder camponês Rodolfo Machaca ao jornal El Deber.

A senadora e líder camponesa Nélida Sifuentes afirmou que o MAS poderia decidir o assunto no congresso partidário, provavelmente em agosto, e que então colocará o tema das reformas constitucionais na agenda do evento.

"Teremos que ver como fazer (para viabilizar a reeleição), poderíamos promover um referendo", acrescentou.Morales foi reeleito pela terceira vez em outubro passado com 61% dos votos, incentivado pelos êxitos econômicos do país, em um dos ciclos de maior crescimento da região.